E o “português que nos pariu?
É livro que vale a pena ler.
Não diz nada de novo sobre nada, mas tem uma escrita admirável.
É escrito em português brasileiro. Fica melhor ainda.
História condensada de Portugal, virada para o descobrimento do Brasil em luso fonia nova.
É um livro indispensável.
Claro que apenas indispensável para quem tenha sentido de humor. Senão não!
Quem o escreveu é Ângela Dutra de Menezes.
Sabiam que o tetravô da escritora foi major em Macau?
Sim, fez parte da guarnição de Macau nos idos de 1822.
Sim, foi no ano em que Macau, durante pouco mais de um ano, foi governado por brasileiros e marchou independente de, Portugal e Goa
Entre outros nomes destacavam-se nessa altura sobrenomes, tais como: - Melo (major e segundo comandante da guarnição), Barbosa (Tenente-coronel e presidente do Leal Senado) e Paula de Holanda Cavalcanti (alferes e comandante do forte da Guia). Este último, no caso, era o avoengo do cantor Chico Buarque (o cantor deixou cair sobrenomes sobre sobrenomes, nos discos que publicou e ficou só, Buarque e Chico e de Holanda, estilhaços de sobrenomes) .
Os revolucionários aguentaram quanto puderam o liberalismo em Macau, até aparecer a fragata Salamandra, com não sei quantos fuzileiros miguelistas, que desembarcaram na Praia Grande e puseram fim – a tiros de canhão - à “Primeira República Independente do Extremo Oriente”, como descreve o antropólogo Almerindo Leça.
Como o mundo é pequeno! ...
Ainda bem que a repressão da revolta macaense de 1822, comandada pelo coronel, Garcês Palha, não provocou vítimas mortais, mas apenas uma mão cheia de presos políticos que seriam todos perdoados mais tarde da pena capital pelo tribunal da “relação de Goa”.
É livro que vale a pena ler.
Não diz nada de novo sobre nada, mas tem uma escrita admirável.
É escrito em português brasileiro. Fica melhor ainda.
História condensada de Portugal, virada para o descobrimento do Brasil em luso fonia nova.
É um livro indispensável.
Claro que apenas indispensável para quem tenha sentido de humor. Senão não!
Quem o escreveu é Ângela Dutra de Menezes.
Sabiam que o tetravô da escritora foi major em Macau?
Sim, fez parte da guarnição de Macau nos idos de 1822.
Sim, foi no ano em que Macau, durante pouco mais de um ano, foi governado por brasileiros e marchou independente de, Portugal e Goa
Entre outros nomes destacavam-se nessa altura sobrenomes, tais como: - Melo (major e segundo comandante da guarnição), Barbosa (Tenente-coronel e presidente do Leal Senado) e Paula de Holanda Cavalcanti (alferes e comandante do forte da Guia). Este último, no caso, era o avoengo do cantor Chico Buarque (o cantor deixou cair sobrenomes sobre sobrenomes, nos discos que publicou e ficou só, Buarque e Chico e de Holanda, estilhaços de sobrenomes) .
Os revolucionários aguentaram quanto puderam o liberalismo em Macau, até aparecer a fragata Salamandra, com não sei quantos fuzileiros miguelistas, que desembarcaram na Praia Grande e puseram fim – a tiros de canhão - à “Primeira República Independente do Extremo Oriente”, como descreve o antropólogo Almerindo Leça.
Como o mundo é pequeno! ...
Ainda bem que a repressão da revolta macaense de 1822, comandada pelo coronel, Garcês Palha, não provocou vítimas mortais, mas apenas uma mão cheia de presos políticos que seriam todos perdoados mais tarde da pena capital pelo tribunal da “relação de Goa”.
A maior parte deles fariam a independência do Brasil, nos anos seguintes e nela foram protagonistas.
Aqui fica a biografia do oficial com menos graduação na revolução liberal macaense de 1822:
- Antônio Francisco de Paula Hollanda Cavalcanti de Albuquerque.
Militar e político, o Visconde de Albuquerque nasceu em Pernambuco, em 1797. Serviu em Moçambique e Macau. Voltou ao Brasil no momento em que eclodia a Confederação do Equador, a qual combateu, incorporado às forças imperiais. Com a derrota da Confederação do Equador, entrou para o Estado Maior do Exército e foi para o Rio de Janeiro, onde morreu em 1863.
Visconde de Albuquerque foi, Antonio Francisco de Paula Hollanda Cavalcanti de Albuquerque, nascido em Pernambuco, aos 21 de Agosto de 1797. Faleceu no Rio de Janeiro, aos 14 de Abril de 1863. Filho do Capitão-Mor, Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Rita de Albuquerque Mello; neto Paterno do Coronel, Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque e materno do Tenente-Coronel, Antonio de Hollanda Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Manuela de Mello. Casou com Emilia Cavalcanti de Albuquerque, filha do conselheiro Senador Manuel Caetano de Almeida e Albuquerque e de Emilia Amalia e Albuquerque.
Alferes em Macau (1822),Tenente-coronel em 1832.
Estadas em Moçambique e Macau.
Deputado no Brasil, Ministro da Fazenda 1830, 1831, 1863, do Império 1831 e da Guerra em 1845. Senador em 1838.
1º Visconde de Albuquerque em 1854.
Cargos de Relevo no Grande Oriente de Portugal: representante do Grande Oriente de Portugal junto da Maçonaria Brasileira em 1858.
Militar e político, o Visconde de Albuquerque nasceu em Pernambuco, em 1797. Serviu em Moçambique e Macau. Voltou ao Brasil no momento em que eclodia a Confederação do Equador, a qual combateu, incorporado às forças imperiais. Com a derrota da Confederação do Equador, entrou para o Estado Maior do Exército e foi para o Rio de Janeiro, onde morreu em 1863.
Visconde de Albuquerque foi, Antonio Francisco de Paula Hollanda Cavalcanti de Albuquerque, nascido em Pernambuco, aos 21 de Agosto de 1797. Faleceu no Rio de Janeiro, aos 14 de Abril de 1863. Filho do Capitão-Mor, Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Rita de Albuquerque Mello; neto Paterno do Coronel, Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque e materno do Tenente-Coronel, Antonio de Hollanda Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Manuela de Mello. Casou com Emilia Cavalcanti de Albuquerque, filha do conselheiro Senador Manuel Caetano de Almeida e Albuquerque e de Emilia Amalia e Albuquerque.
Alferes em Macau (1822),Tenente-coronel em 1832.
Estadas em Moçambique e Macau.
Deputado no Brasil, Ministro da Fazenda 1830, 1831, 1863, do Império 1831 e da Guerra em 1845. Senador em 1838.
1º Visconde de Albuquerque em 1854.
Cargos de Relevo no Grande Oriente de Portugal: representante do Grande Oriente de Portugal junto da Maçonaria Brasileira em 1858.
Que coisa interessante é a história.
Principalmente a história do antigo Portugal ultramarino que, Ângela Dutra de Nenezes, descreve tão bem.
Há livros raros e há livros que apenas vale a pena ler apenas pelo prazer de lêr e nada mais!
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