Esta é uma notícia da Agência Eclesia:
"No próximo dia 25 de Outubro será apresentada, no Vaticano, a obra do Arquivo Secreto Vaticano "Processus contra Templarios", dedicada aos Templários, a ordem medieval de carácter religioso e militar fundada em Jerusalém em 1118 e suprimida pelo Papa Clemente V em 1312. Trata-se de uma edição inédita e exclusiva das actas integrais do antigo processo aos Cavaleiros do Templo. Este projecto, único no mundo, é uma edição limitada de 799 exemplares, que contém a reprodução fiel dos originais em pergaminho que se conservam no Arquivo Secreto Vaticano. A obra faz parte da série "Exemplaria Praetiosa", quer dizer, a publicação mais valiosa realizada até agora pelo arquivo pontifício. Na apresentação estarão o Arcebispo Raffaele Farina, Arquivista e Bibliotecário da Santa Igreja Romana; o Bispo Sergio Pagano, Prefeito do Arquivo Secreto Vaticano; o historiador Franco Cardini e o arqueólogo e escritor Valerio Massimo Manfredi".
Extraordinário!... Mais de setecentos anos depois do drama que foi a queima dos cavaleiros templários nas fogueiras da inquisição a Igreja católica vem finalmente tornar público que a Ordem apesar de ter sido excomungada (pelo Papa Clemente V) não o foi na verdade (curioso!...) e apresenta documentos coevos para o efeito.
Mas porquê só agora? A Igreja explica: - porque os documentos estavam mal classificados no "Arquivo Secreto". Uma investigadora terá dado pelo erro há uns anos e lá refez a ficha com os dados certos.
Diz a Wikipédia: "De certa forma, a ascensão meteórica dos Templários levou à sua própria queda. Segundo alguns, um pouco das razões de sua queda foram causadas pelo fato de Filipe IV o belo, ter tentado entrar para a ordem templária, mas ter sido recusado. Além disso, num levante de seus súbditos, o rei francês foi obrigado a se refugiar dentro de uma fortaleza templária até que a situação fosse controlada. O sentimento de impotência diante da ordem templária, aliado à dificuldade financeira pela qual os cofres do reino se encontravam, além da ambição por documentos contendo informações sobre tecnologia naval (que seria posteriormente usada por Colombo motivou a ideia de destruição dos templários e apoderamento dos seus vastos recursos. Assim, com medo do Estado dentro do seu próprio Estado, o rei Filipe IV, com apoio do Papa Clemente V, que devia favores ao rei e foi eleito papa devido à pressão das tropas francesas, planejou a destruição da Ordem do Templo.
Rei Filipe IV da França
Em todo o território francês, os cavaleiros do Templo foram presos simultaneamente a 13 de Outubro de 1307 uma sexta-feira. (Inclusive, alguns dizem, que vem deste evento a lenda de serem as Sextas-Feiras 13 dias de azar). Por terem sido submetidos a tortura, a maioria admitiu práticas consideradas hereges, como adorar um ídolo chamado Baphomet, homosexualidade ou cuspir na cruz. O papa aprovou a sua extinção no Concílio de Viena de 1311, tendo a maioria dos cavaleiros da ordem sido executados na fogueira, incluindo o seu Grão-mestre Jacques de Molay em 1314 ".
Noutros países sucedeu o mesmo, excepto em Portugal, onde a Ordem apenas mudou de nome adoptando a designação de Ordem de Cristo (A Ordem de Cristo foi assim criada em Portugal como Ordo Militiae Jesu Christo pela bula Ad ae exquibus de 15 de março de 1319, pelo papa João XXII, sendo rei D. Dinis, pouco depois da extinção da Ordem do Templo. «Tratava-se de refundar a Ordem do Templo que anterior bula papal de Clemente V havia condenado à extinção»)
Diz-se também que:... A nova Ordem surgia, assim como uma reforma dos Templários. Tudo mudou, para ficar mais ou menos na mesma. O hábito era o mesmo, a insígnia também, com uma ligeira alteração, e os bens, transmitidos pelo monarca, correspondiam aos bens templários.
Diz-se também que:... Foram os bens dos templários, entre os quais se contava não só dinheiro, mas conhecimentos científicos, que permitiram a construção das armadas portuguesas e a época de ouro dos descobrimentos.
Diz-se também que:... A nova Ordem surgia, assim como uma reforma dos Templários. Tudo mudou, para ficar mais ou menos na mesma. O hábito era o mesmo, a insígnia também, com uma ligeira alteração, e os bens, transmitidos pelo monarca, correspondiam aos bens templários.
Diz-se também que:... Foram os bens dos templários, entre os quais se contava não só dinheiro, mas conhecimentos científicos, que permitiram a construção das armadas portuguesas e a época de ouro dos descobrimentos.
Diz-se também que:... a esquadra dos templários zarpou de França antes do "progrom" de Filipe o Belo rumando à Escócia, onde ajudou o rei Bruce, a conquistar a independência.
Diz-se também que:... O Rito Escocês Antigo e Aceite, que é um Rito dentro da Maçonaria, deriva do Rito de Heredom e da época da fuga dos Cavaleiro Templários para a Escócia. Ou seja que a Maçonaria escocesa não é mais do que um sucedâneo laico dos templários.
Esta hipótese tem sido tratada em inúmera bibliografia, mas para mim há um livro recente que contribui para acabar com alguns mitos e lendas.
É o que abre este post.
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Vale a pena ler. O autor sabe do que fala, já que tem acesso a fontes da própria Maçonaria.
Sobre esta obra há um resumo interessante na Amazon.
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