Subitamente
Sinto-me antigo
Sinto-me antigo
Num repente.
Subitamente!
De imagens perseguido
Revejo a preto e branco de criança o meu mundo
No fundo
Apenas o transporto comigo
Sou eu menino adulto e velho a cogitar
Os tempos da infância dão que pensar.
Não dão?
Que noites mal dormidas (sonhos mil)
Me fazem recordar
Ciclicamente
Esta imagem de Leomil
Exactamente
(Cerca de um segundo
Antes de acordar)
Revolvo-me na cama.
Não quero despertar
À madrugada nada me chama
Não! Não é a preto e branco o mundo.
A realidade são cores
E ruídos de vida
O resto sou eu nesta jornada de formas e fundos incolores
Deixem-me dormir
Sinto-me doente
Não interrompam o meu sono profundo
Declaro-me desde hoje definitivamente
Da vida a cores ausente
Deste presente universo
Anseio o reverso
Quero adormecer de novo e sumir deste mundo.
Pelo menos durante mais um momento.
Faltam cerca de cinco minutos para acordar
É dia de semana e tenho que trabalhar.
Na verdade giro entre a felicidade de dormir e o tormento
Quero adormecer de novo e sumir deste mundo.
Pelo menos durante mais um momento.
Faltam cerca de cinco minutos para acordar
É dia de semana e tenho que trabalhar.
Na verdade giro entre a felicidade de dormir e o tormento
De despertar
Sereno deixo-me ficar na cama
Mas a vida chama
Eu sei que tenho que que me levantar
Mas é tão bom ficar entre lençois a sonhar
É como um unguento.
Sereno deixo-me ficar na cama
Mas a vida chama
Eu sei que tenho que que me levantar
Mas é tão bom ficar entre lençois a sonhar
É como um unguento.
Devo dizer que sonho sempre em tons de cinzento.
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