Os "posters" anteriores foram-me suscitados pela manifestação de Hoje que devido à diferença de fusos horários não sei como decorreu em Lisboa e nas restantes cidades e Deolinda de que meu filho diz gostar por ser nova e hodierna interpretação do fado.
Por que é fim-de-semana tive tempo para ouvir com mais atenção a tal Deolinda e não desgostei. Mas depois fui ao “yutube” (é assim que se escreve, ou “youtube”? Não sei nada destas coisas modernas!...) e descobri os fados da Amália. Originais e bonitos. São poucos, muito poucos os fados de que gosto e por isso resolvi deixar três dos que de facto me deixam extasiado. O resto de Amália e dos fadistas de Lisboa pouco interessa (em minha opinião). Meu Irmão mais velho gostava muito do fado e cantava bem. Ia às tascas de Lisboa e perdia tempo a ouvir as histórias cantadas de “faca e alguidar” como dizia nosso Pai. Nosso Pai que tocava guitarra de Coimbra e cantava com afino as baladas da “Lusa Atenas”.
Pena é que o fado e a balada de Coimbra se tenham extinguido com Luís Góis, depois de Zeca Afonso e dos clássicos anteriores. Ouvi dizer que uma rapariga canta agora fado de Coimbra e até gravou um disco, mas creio que não teve grande sucesso. Deolinda teve. Ainda bem. Será por aqui que a música portuguesa se poderá afirmar em novas gerações originais e genuínas? Não sei, mas parece-me que há caminho a abrir e gente nova a descobrir.
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