Saturday, March 12, 2011



Eu e meus irmãos na Real República Bota-A- Baixo (Rua de S. Salvador, Coimbra) 1968. Num tempo em que Zeca Afonso preenchia os sons das vielas da cidade. Adriano dava as primeiras notas da sua biografia musical e Fausto vindo do “Ultramar” se começava a afirmar, também, como “baladeiro” oficial da juventude estudantil contra o regime nos tempestuosos saraus do cinema Gil Vicente”. Alguém já se recorda disso?

Meu irmão mais velho era residente veterano “Merda de Doutor”. Nós éramos “bichos” e eu mais “bicho” ainda.

Mas por sobre toda esta atmosfera pairavam as notas de guitarra de Paredes. Sons de liberdade que não tardariam muito a chegar.

É por isso que Paredes preenche ainda hoje o meu imaginário juvenil e por isso o relembrei nos “posters” anteriores

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